Despedi-me de 2020 com muita esperança no fôlego do novo ano.
Espero que a vida retome a normalidade e nos seja devolvida a liberdade que o vírus levou. Este não será um ano fácil. Mas cá estou ( estamos ) pronta ( os ) para continuar a caminhada.
Despedi-me de 2020 com muita esperança no fôlego do novo ano.
Espero que a vida retome a normalidade e nos seja devolvida a liberdade que o vírus levou. Este não será um ano fácil. Mas cá estou ( estamos ) pronta ( os ) para continuar a caminhada.
Recebi algumas mensagens de seguidores(as) queridos(as) com pedidos de livros autografados. Outros(as) gostavam de ler o meu livro ‘A meio Caminho’ mas não tinham tido ainda oportunidade ou disponibilidade financeira para o adquirir.
Obrigada a todos pelo vosso carinho e interesse. Fico feliz com estas mensagens e com as opiniões que também vou recebendo de quem já leu.
Eu e a Oficina do Livro, vamos oferecer três livros autografados e personalizados. O passatempo decorre na minha página de instagram até dia 10 de Dezembro. Se puderem, espreitem.
Dezembro é tempo de amor, de família, de partilha. E mesmo que os tempos sejam de contenção e de cuidados, não há pandemia que nos leve o essencial. O amor dos nossos.
Eu adoro esta época mágica. As noites à lareira. Os cozinhados em família, o cheiro a bolo acabado de sair do forno que se espalha pela casa. Os detalhes de decoração nos acessórios que acumulam memórias de anos. Mesmo que me inspire em novas ideias decorativas e compre peças que tragam novidade, as antigas tomam o seu lugar a cada ano. E a festa da família começa ai.
Continue reading “Dezembro de amor”Nunca fui fã de noitadas, nunca tive o hábito de fumar ou beber e das poucas vezes que provei um gin, passei tão mal que, enquanto me lembrar, dificilmente voltarei a repetir. Penso que a maior loucura que cometi na adolescência, foi ficar até de manhã na discoteca sem avisar a minha mãe – e ela ficou tão preocupada que me senti pessimamente durante muito, muito tempo. Não posso dizer que a idade me tenha mudado muito. Continuo profundamente disciplinada, a seguir com rigor as regras e os horários. Só que, hoje, aceito e respeito-me como sou.
Quando era mais nova, era sempre definida como a ” bem comportada “, aquela que dificilmente quebrava as regras. E se para alguns isso poderia ser uma virtude, eu via-o como um dos meus pontos fracos. Quando me criticavam por ser tão correta, muitas vezes em tom de gozo, sentia uma enorme vontade de ser mais rebelde. De mostrar que não era bem assim como diziam. Que podia ser bem comportada, mas que era também muito mais do que isso. Acima de tudo, não queria passar por ” tontinha “.
Continue reading “A meio caminho”Tenho estado ausente da escrita do blogue a trabalhar em novidades que prometo contar-vos em breve.
Mas como o prometido é devido, neste artigo quero falar-vos de um dos sítios bonitos que conheci num destes fins de semana e que talvez vos sirva de inspiração para os dias de descanso que tanto merecem.
O verão é a minha estação do ano favorita. Tudo fica mais leve, mais bonito.
Mesmo em tempos de covid e de isolamento social, a vontade é de sair, desfrutar, viver. Mesmo que condicionados e seguindo as regras de segurança.
Continue reading “Quinta dos Perfumes”A morte do americano George Floyd por um agente da polícia de Mineápolis nos Estados Unidos, está a chocar o mundo e a levantar uma onda de revolta e de protestos.
‘ O racismo não aumentou, a diferença é que hoje o racismo é filmado ‘ dizia Will Smith. E passou a ser partilhado e visionado vezes sem conta nas redes sociais e pelos media, trazendo à tona outros casos graves e por vezes silenciosos, que perduram no tempo. Não deixando, desta vez, qualquer margem possível para a indiferença.
A forma impiedosa como morreu Floyd, por asfixiamento ao ser imobilizado pelo agente que manteve o joelho no seu pescoço, mesmo com as suplicas de agonia, até à chegada dos paramédicos, clamam uma mudança de atitude urgente ao problema da diferença racial com o slogan ‘ Black Lives Matter’.
Mas a diferença que dá menos valor à vida humana não está só na cor da pele. Negra, branca, vermelha, amarela. Está também na nacionalidade, no estatuto social, na condição física… E talvez o slogan devesse ser ‘All lives matter’ .
O ‘racismo’ vai além da diferença da ‘raça’. E não importa a cor da pele, a nacionalidade, o estatuto, a condição física, somos todos seres humanos. Somos todos iguais cada um com a sua diferença. Não há vidas com menos ‘valor’ que outras.
A mudança está na tolerância zero a atitudes abusivas. E na reeducação da sociedade. A união e a voz de todos é o caminho para o fim da diferença que mata em todo o mundo.
Georg Floyd .
O maior luxo dos nossos dias.
A possibilidade de sair sem tempo, embrenhar-me na natureza, como em criança, e desfrutar de cada detalhe que encontro pelo caminho. Dou por mim a fotografar as flores lavanda que não vira na floresta anteriormente. E as cores vivas dos chorões, verde, rosa, amarelo, que pintam a paisagem que tanto ansiava voltar a ver nos dias de isolamento solitário do meu apartamento em lisboa.
A natureza é ‘mutante’. Não vi aquelas flores ali anteriormente. Teria dado por elas. Nem as voltei a ver vigorosas nos dias seguintes da caminhada. Porque esta natureza selvagem não tem regra, floresce à ordem do vento, da chuva, do sol. E é curto o tempo para a apreciar. Mas os registos fotográficos que lhe tiram o cheiro, eternizam as cores e os momentos. Assim, poderei agora voltar a eles do isolamento do meu apartamento quando regressar a lisboa.
Este refúgio secreto palmilhado vezes sem conta pelo meu pai, longe da multidão, é revigorante. Voltar a sentir o sol no rosto e o vento no cabelo. Voltar a ouvir o som dos ramos das árvores quando as rajadas as fazem vibrar ao meu lado. Continue reading “Natureza revigorante”
O isolamento que nos mantem afastados do ritmo social há mais de um mês está a fazer-nos diferentes. O dia a dia é planeado no perímetro da casa e veio impor novas regras à existência, em tempos de pandemia.
O tema da alimentação parece-me muito pertinente nesta altura. Sobretudo quando precisamos manter-nos saudáveis, com as defesas reforçadas e reeducados quanto aos alimentos e refeições que podemos incluir nas rotinas tão importantes destes dias.
O doutor Pedro Queiroz, médico Nutricionista nas clinicas de Nutrição do Porto e de Lisboa, aceitou o convite para um direto e respondeu a muitas das dúvidas que lhe fui apresentando.
Tudo poderia ser mais fácil se existissem alimentos que pudessem combater o vírus. O tal super alimento capaz de impedir o avanço do covid-19 resolveria muitos dos nossos problemas. Continue reading “Nutrição na quarentena”
Os dias de quarentena já vão longos. O covid-19 mantém-se incessante e a única forma de o travarmos é mantermo-nos em casa.
Certo é que mesmo que estar em casa pareça o ‘mais’ fácil dos cenários nestes tempos de pandemia o confinamento, sem data de término, torna-se complicado sobretudo quando os pais se dividem em teletrabalho e a atenção às crianças.
A conversa com a pedopsicologa Sara Almeida Girão num direto desta semana mostrou-se pertinente para responder a algumas dúvidas que as seguidoras me foram colocando.
Estamos a travar uma guerra, dizem. Uma guerra contra um inimigo desconhecido, que ataca silencioso. E que rapidamente fez parar o mundo.
Estamos com medo pelos mais velhos, mas ninguém está a salvo. Nem os jovens, nem os saudáveis.
Ovar está em estado de calamidade há uma semana. Ninguém entra, ninguém sai. Pelo menos assim deveria ser. Os meus pais esperam em casa que o tempo passe e que a ‘tempestade’ dê uma trégua para finalmente estarmos juntos e a salvo novamente.
Os mais conscientes seguem as indicação da DGS e ficam em casa. Tomam todos os cuidados e seguem as regras desta nova vida com toda a atenção que a situação merece. Mas há quem desvalorize a força do corona vírus. Talvez julgando-se humanos com a vantagem de uma imunidade inata, capaz de os manter escudados deste vírus que já fez mais de 400.000 casos de infeção em todo o mundo e 18.040 mortos, em 175 países e territórios.