A tranquilidade da montanha

Fim-de-semana de Outono perfeito, para mim, tem de ter boa comida, tranquilidade, natureza e ar puro! O ar da montanha! E temos um país tão bonito!

 

 

Foi a primeira vez que fui à Serra da Estrela sem neve. E desta vez com a oportunidade de desfrutar dos hotéis e dos passeios de bicicleta a 1.300 metros de altitude.

A primeira paragem foi na Casa das Penhas Douradas. Ao estilo chalé de montanha com uma traça moderna em harmonia com o ambiente circundante. Envolve-nos logo à chegada com o cheiro a lenha queimada, a decoração cozy com várias salas de leitura com lareiras, mantas de burel e vistas para as cores da montanha.

 

 

Oferece-nos um lanche durante a tarde com um chá e alguns dos petiscos da região e ainda o passeio de bicicleta, ideal para nos darmos conta que estamos no local com o ar mais puro do país.

 

 

Pelo caminho encontrei chalés ‘perdidos’ com detalhes de arquitetura, cores e construção, que me fizeram parar algumas vezes para os contemplar. Perfeito é solicitar também as mochilas piquenique na receção do hotel e saborear a refeição a meio do percurso junto à lagoa do Vale do Rossim.

 

 

Por fim, terminamos o dia com um mergulho na piscina interior do hotel que será mais agradável ainda quando a neve fizer parte da paisagem.

 

 

A paragem seguinte foi no hotel um pouco mais abaixo, a Casa de São Lourenço, com um conceito completamente diferente. Um 5 estrelas elegante, acolhedor e com uma vista de cortar a respiração para o Vale Glaciar.

Fiquei no quarto 16. Ironicamente o quarto com a ‘ pior vista ‘ para a montanha. Quando entrei percebi imediatamente o porquê.

 

 

Ali, o melhor é mesmo ficar pelo quarto a contemplar a paisagem. Ou nos varandins do restaurante e zonas envolventes. E desfrutar do spa com banho turco, sauna e piscina interior com acesso ao exterior. Ideal para os dias de neve. Permitindo o contraste entre o quente da água da piscina e o gelo do exterior.

 

 

A vista panorâmica para o vale, a vila de manteigas e um mar de montanhas que se prolonga para além do horizonte, inspiram para o jantar no restaurante que nos oferece uma gastronomia rica da região da Beira Interior. Sugiro o cabrito .

 

 

Para os mais curiosos, há ainda a visita à fabrica do Burel, cortesia da estadia. E o passeio típico à Torre antes de dizer adeus e voltar a Lisboa.

Ficou a vontade de regressar no inicio do próximo ano, com neve!

  

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Iva Lamarão

Iva Lamarão

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