O cobertor que acaba com a insónia

Este artigo vem mesmo a calhar nestes dias frios em que só apetece ficar no aconchego da nossa cama. Mas o foco da questão é a insónia e de como um cobertor pode ajudar a combatê-la.

 

 

Nos países industrializados, até um terço da população padece de um sono de fraca qualidade. Um problema abrangente, que afeta todas as faixas etárias, dos adolescentes aos mais velhos, e continua a aumentar devido aos estilos de vida mais acelerados, sobretudo nas grandes cidades. Não é, por isso, de estranhar que a falta de um sono de qualidade possa conduzir ao esgotamento, a distúrbios psicossomáticos, à dependência de substâncias viciantes e a outros problemas metabólicos ou cardiovasculares.

Este ‘cobertor’ de que vos falo e que surge aqui como um ‘método terapêutico’ eficaz, não é um simples cobertor… Os weighted blankets, nome dado aos cobertores com peso extra, chegaram e roubaram o protagonismo aos edredons de penas naturais – os mais esvoaçantes e confortáveis. A questão que se impõe é… Como é que um cobertor, com peso variável entre os quatro e os onze quilos, nos pode ajudar a dormir melhor?

 

 

O segredo parece estar na sua constituição… As bolinhas de plástico, tal como as que enchem os bonecos de peluche, divididas pelas diversas bolsas acolchoadas do cobertor, fazem com que a pressão seja distribuída de forma uniforme por todo o corpo e é precisamente essa pressão que, segundo alguns estudos sugerem, pode aliviar a ansiedade e o stresse dos que sofrem de noites agitadas ou dos que têm dificuldade em adormecer. O peso extra faz com que o cérebro liberte neurotransmissores, como serotonina e dopamina, responsáveis pelos estados de bom humor e animação, que levam a um efeito calmante.

Para obter uma boa noite de sono, os especialistas recomendam que o cobertor tenha cerca de dez por cento do peso corporal do indivíduo.

As vantagens dos cobertores pesados parecem relacionar-se com, a redução da ansiedade 
e do stresse, o tempo de sono aumenta, diminuem os movimentos durante a noite, fazendo com que a pessoa se sinta mais relaxada de manhã. Por outro lado, contribuem para 
a redução 
da toma de fármacos indutores do sono e são usados como terapia ocupacional em crianças com autismo.

 

Já fizeram as contas para saber com quanto peso teriam de dormir para ter uma noite tranquila?!

 

 

Visão.pt

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Iva Lamarão

Iva Lamarão

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