As células T e o cancro

Um grupo de médicos e investigadores da Universidade de Washington apresentaram resultados surpreendentes no combate ao cancro pelo sistema imunitário ( Imunoterapia ).

 

image

 

A descoberta traz-nos uma nova esperança no combate à doença, neste século em que o cancro se mostra cada vez mais incidente.
No estudo, o tratamento de doentes com leucemia linfoblástica aguda, em estado terminal, com linfócitos T, teve uma taxa de sucesso de 94%.

Os linfócitos T ou células T, são glóbulos brancos presentes no sangue ( leucócitos) que actuam contra os agentes estranhos do organismo, os antígenos.

 

image

 

A técnica CART usada pela equipa, baseou-se em recolher linfócitos T dos pacientes, modificá-los recorrendo a métodos de engenharia genética, de modo a que estes reconheçam as células tumorais. Depois, voltam a ser injectados nos doentes.
Uma vez no corpo do paciente, estes linfócitos T eliminam as células doentes.
Isto porque, as células tumorais expressam antigénos que não estão presentes nas células normais. O sistema imunitário interpreta os antígenos como exteriores e a sua presença no organismo leva a que as células imunitárias reconheçam e ataquem as células do tumor.

 

 

image

 

 

Segundo os especialistas esta técnica contorna ainda a capacidade das células tumorais se disfarçarem ou esconderem das células de defesa imunitária. Tendo também a característica de permanecerem no organismo até 14 anos, podendo funcionar como uma espécie de vacina ao reconhecerem e destruírem as células doentes que possam voltar a aparecer.

Pelo menos nos doentes com linfoma a taxa de sucesso foi elevada. Resta saber se esta técnica tem a mesma taxa de sucesso noutros tipos de cancro.

 

 

Referências

http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2016-02-16-Terapia-com-celulas-T-apresenta-resultados-espantosos-em-doentes-com-cancro

http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2015-07-16-Atacar-o-cancro-com-o-virus-da-Sida-2

 

Imagens

http://alunosonline.uol.com.br/biologia/sistema-imunitario.html

Partilhar:
Iva Lamarão

Iva Lamarão

Deixe um comentário