Estamos na ‘segunda temporada’ deste confinamento. Os tempos pedem cuidados e recolhimento. E espera-nos pelo menos um mês em casa.
Há que manter o foco naquilo que nos deixa felizes e acreditar que de uma forma ou de outra tudo vai passar e melhores dias virão.
Esta é mais uma prova à nossa saúde mental e resiliência, numa altura em que voltamos aos dias que já vivemos em março quando ainda nos recompúnhamos dos primeiros tempos em casa .
Creio que desta vez o stress e a angústia estão aumentados. Ou porque conhecemos mais casos de pessoas com covid-19 e lidamos de forma mais direta com a doença. Ou porque vivemos o fantasma do aumento do desemprego. Ou porque voltamos a ter as nossas rotinas alteradas no incerto dos dias. Porque temos de gerir o teletrabalho com as idas e vindas às escolas para que as crianças mantenham em dia o calendário escolar . E porque estamos cansados, neste sentimento de indefinição que rapidamente poderá ter, em cada um de nós, impactos psicológicos. Fragilizando-nos quando mais precisamos de manter o equilíbrio e a saúde física e mental.