Bons sorrisos!

Um sorriso bonito é um estado de alma e de cuidados!

 A Dr. Margarida Veríssimo, da Clínica Dona Saúde, diz-nos como manter o sorriso vibrante e ainda mais branco este verão!

A principal causa de insatisfação dos seus pacientes é a descoloração dentária que resulta de complexas interacções físicas e químicas entre agentes pigmentantes e o dente, e que pode estar localizada apenas no esmalte ou no esmalte e dentina. Daí o recurso ao branqueamento dentário se ter tornado mais recorrente.

Antes de avançar para um tratamento de branqueamento há que saber em que consiste e os detalhes do ‘procedimento’.

De acordo com a American Dental Association, o branqueamento dentário requer o uso de produtos químicos oxidativos que alteram as propriedades de reflexão e/ou absorção da luz dos dentes, sendo que os resultados manifestam-se no aumento da sua luminosidade e clareza.

O mecanismo de acção destes agentes oxidantes branqueadores (frequentemente o Peróxido de Carbamida e o Peróxido de Hidrogénio) consiste numa reacção de oxidação-redução com libertação de radicais livres, que se difundem pelos poros do esmalte e da dentina, e quebram as ligações duplas dos pigmentos, fazendo com que haja uma menor absorção de luz e consequentemente gerando um efeito de dentes brancos.

O branqueamento pode ser externo ou interno consoante as técnicas sejam aplicadas em dentes vitais (em ambulatório ou consultório) ou em dentes que foram sujeitos a tratamento endodôntico prévio. O branqueamento em ambulatório no qual o paciente, em casa, aplica baixas concentrações do produto oxidativo é muito utilizado, fácil, rápido e eficaz, com baixa incidência de efeitos secundários.

Mas ainda assim, implica que seja orientado e controlado por um médico dentista que faça o diagnóstico, os moldes e disponibilize o produto adequado e as consultas de avaliação.

Já o branqueamento em consultório, é feito pelo médico e requer várias aplicações numa só consulta, ou em várias, até se atingirem os resultados desejados. Neste caso são utilizadas maiores concentrações de produtos oxidativos o que pode desencadear alguns efeitos secundários.

A Dr. Veríssimo explica ainda que, existem múltiplas ofertas no mercado, em farmácias, supermercados e online de produtos de branqueamento de venda livre em gel, colutórios, dentífricos, tiras ou vernizes, com baixas concentrações de peróxido de carbamida e peróxido de hidrogénio.

No entanto, ‘ não aconselho este tratamento sem a realização prévia de um exame objectivo pelo médico dentista, para determinar a causa da descoloração e perceber que se optar por esta forma de tratamento, pode não conseguir os efeitos pretendidos e ter danos irreversíveis no esmalte ‘ diz-nos a médica dentista.

Existem poucos ensaios clínicos sobre a segurança e a eficácia destes produtos, sendo necessários mais estudos a longo prazo. E há que não banalizar o tratamento.

A especialista vai mais além e diz-nos que ‘ o branqueamento está indicado para situações de pigmentação generalizada, como as situações de descolorações amarelas e castanhas moderadas e é desaconselhável em mulheres grávidas, em pacientes com cáries e lesões apicais, grande sensibilidade dentária, fraturas e dentina exposta, zonas de recessão gengival e exposição radicular e coroas ou restaurações extensas na zona do sorriso ’ .

O ideal será perceber qual a melhor opção para si. Bons sorrisos!

geral@clinicadonasaude.pt

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Iva Lamarão

Iva Lamarão

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