A morte do americano George Floyd por um agente da polícia de Mineápolis nos Estados Unidos, está a chocar o mundo e a levantar uma onda de revolta e de protestos.
‘ O racismo não aumentou, a diferença é que hoje o racismo é filmado ‘ dizia Will Smith. E passou a ser partilhado e visionado vezes sem conta nas redes sociais e pelos media, trazendo à tona outros casos graves e por vezes silenciosos, que perduram no tempo. Não deixando, desta vez, qualquer margem possível para a indiferença.
A forma impiedosa como morreu Floyd, por asfixiamento ao ser imobilizado pelo agente que manteve o joelho no seu pescoço, mesmo com as suplicas de agonia, até à chegada dos paramédicos, clamam uma mudança de atitude urgente ao problema da diferença racial com o slogan ‘ Black Lives Matter’.
Mas a diferença que dá menos valor à vida humana não está só na cor da pele. Negra, branca, vermelha, amarela. Está também na nacionalidade, no estatuto social, na condição física… E talvez o slogan devesse ser ‘All lives matter’ .
O ‘racismo’ vai além da diferença da ‘raça’. E não importa a cor da pele, a nacionalidade, o estatuto, a condição física, somos todos seres humanos. Somos todos iguais cada um com a sua diferença. Não há vidas com menos ‘valor’ que outras.
A mudança está na tolerância zero a atitudes abusivas. E na reeducação da sociedade. A união e a voz de todos é o caminho para o fim da diferença que mata em todo o mundo.
Georg Floyd .