Despedi-me de 2020 com muita esperança no fôlego do novo ano.
Espero que a vida retome a normalidade e nos seja devolvida a liberdade que o vírus levou. Este não será um ano fácil. Mas cá estou ( estamos ) pronta ( os ) para continuar a caminhada.
No ano velho nem tudo foi mau. Lancei o meu livro e ‘baixei os muros’ como nunca o tinha feito. Os valores de familia, amor, partilha, empatia, compaixão, resiliência, ganharam ainda mais importância e concretizei a certeza que sempre tive que não preciso de muito para ser feliz. Ver os meus com saúde e continuar com o meu trabalho é o quanto baste para olhar em frente e acreditar que não há mal que dure para sempre. E estarei ( estaremos ) ainda mais enriquecidos com as lições aprendidas do velho ano para o que se segue.
Dei as boas vindas a 2021 em casa e em familia ( como em outros anos ). A mesa encheu-se com os doces e petiscos que mais gostamos e a sala de estar ganhou uma pista de dança improvisada. Erguemos as taças de champanhe num quadro pintado de fogos de artificio que este ano duraram mais tempo que o habitual. E não esquecemos o bom presságio da lingerie azul, que grande parte dos anos só nos lembramos de ir vestir às pressas antes das doze badaladas.
Neste novo ano dancem ( mesmo que sozinhos entre paredes ), amem-se tal como são, cuidem-se e procurem ser a melhor versão de si próprios a cada dia. Só gostando de nós como somos, cuidando de nós, dos outros e do planeta, damos verdadeiro sentido à nossa existência terrena impermanente e com prazo de validade.
Bom Ano!