Uma reportagem sobre a estreia mundial da série brasileira ‘ Aruanas’, traduzida em 13 idiomas, e que pela ficção faz-nos pensar na problemática real da devastação da Amazónia e da crise ambiental, fez-me ler um pouco mais sobre este tema e ‘ traduzir ‘ de forma simples esta preocupação em números.
Em 2018, o brasil registou os maiores valores de desmatamento da região amazónica de toda a história. E o ‘ novo ‘ problema é que os dados mais recentes, registados nos primeiros 15 dias de maio deste ano, dão conta da devastação de 19 hectares/hora, o dobro do registado no mesmo período no ano anterior.
Foram perdidos numa quinzena cerca de 6.880 hectares de floresta preservada, o equivalente a 7 campos de futebol.
Dados que assustam quando se tem a noção de que a Amazónia, o ‘ pulmão do mundo ‘, desempenha um papel vital na regulação do clima da Terra, absorvendo bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano e produzindo 20% do oxigênio na atmosfera terrestre.
“Aruanas” também carrega uma chamada global para a ação de “Cuidar da Amazônia”. A campanha foi co-criada por organizações ambientais e de direitos humanos, incluindo Greenpeace, WWF, Anistia Internacional, Avaaz, Open Society, Global Witness e 350 org. E apoia a Iniciativa dos Defensores Ambientais, liderada pela ONU Meio Ambiente, que procura promover o respeito pelos direitos ambientais e aumentar a proteção dos defensores do meio ambiente.
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