Hoje em dia temos uma variedade de escolhas relativamente aos programas que vemos na televisão. O cabo facilitou essa abertura à variedade televisiva, à televisão ‘ leve ‘ de entretenimento e ao timing em que queremos ver o nosso programa favorito.
Mas provavelmente também já pensou, e eventualmente sentiu, que a programação que escolhemos ver na televisão, a chamada ‘ televisão-lixo ‘, influencia o quociente de inteligência e portanto as diversas capacidade cognitivas.
Necessitamos de estímulos cerebrais contínuos ao longo da vida, seja com a leitura, seja com testes e exercícios, que trabalhem a memória, a capacidade cognitiva. Se estes estímulos potenciam o nosso QI ao longo da vida, a falta deles terá o efeito contrário.
E está provado que assim é, com um estudo publicado na revista Human Sources, realizado por uma equipa de investigadores da Noruega.
Os testes de QI são naturalmente implementados na Noruega para os homens que tem de desempenhar o serviço nacional. E sabendo-se exatamente o ano em que foi instalada tv cabo no país, foi possível tirar conclusões.
Nas regiões onde passou a haver TV Cabo, o QI dos homens começou a baixar 0,08 pontos anualmente. Outro efeito que certamente estará relacionado com este é a subida das taxas de abandono escolar. Quanto à explicação ou explicações que poderão estar por trás disto, a mais provável tem a ver com a diminuição da percentagem da população que lê.
Isto, por sua vez, poderá advir do facto da televisão, para muita gente, ter-se tornado muito mais interessante… Mas há uma exceção para os documentários e os programas educativos que muitos cidadãos conseguem absorver e evoluir.
Um conteúdo televisão que favorece o conhecimento e a informação, estimula intelectualmente, ainda assim não é a dose que baste para dar um boost ao QI. Procurar a leitura em papel, um livro, um jornal, faz toda a diferença.
Outro estudo, mostra também que a televisão, a má televisão, para além de afetar a capacidade intelectual, influencia a forma como nos damos socialmente e a opinião em determinados assuntos, como a tendências politicas .
Mas como em tudo na vida, até mesmo a ‘ dose ‘ televisão e o conteúdo terá de ser balanceado e ter peso e medida.
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