O desafio a que me proponho diariamente é evitar o consumo de açúcar. Este é o velho inimigo da saúde e da linha… São de senso-comum os fantasmas que associam o seu consumo a problemas de obesidade, hipertensão, colesterol elevado, entre outros.
Mas há quem defenda como fundamental o consumo de açúcar, de determinado tipo de açúcar, a fim de preservar a função cerebral.
O psiquiatra americano Drew Ramsey defende que o açúcar pode ter efeitos benéficos para o cérebro e o segredo para o funcionamento cerebral está nos alimentos onde vamos buscar. Explicando que o cérebro usa até 400 calorias de glucose a cada dia, o que não significa que comer duas barras de chocolate dará um boost extra à actividade intelectual.
Parte destas calorias são provenientes do açúcar consumido diariamente, sendo as restantes de carbohidratos.
Os açúcar e os alimentos doces são desencadeadores de picos de insulina que controlam os níveis de açúcar no sangue, ao colocar o organismo em modo armazenamento de gorduras. A chave para manter o cérebro saudável e o indice de massa corporal num ótimo intervalo, é evitar muita insulina… Estudos mostram que o cérebro de pessoas obesas envelhecem mais rapidamente relativamente a pessoas com peso normal. Estando o excesso de peso associado à demência.
O especialista americano acredita que, os açúcares naturais encontrados no mel, no xarope de ácer ou nas frutas ( ao contrário do açúcar processado ), podem contribuir para a saúde do cérebro e melhorar a habilidade da sua performance.
Ramsey enumera ainda os elementos essenciais da felicidade… A vitamina B12 ( usada na produção das células cerebrais ), o magnésio, a vitamina D e os acidos omega-3 ( melhoram a memória, promovem neurónios fortes e actuam contra a depressão).
