Uma notícia do Independent dá conta do potencial cancerígeno do tão adorado creme de chocolate e avelã Nutella.
Esta dúvida da relação da Nutella com o cancro, negada pelos seus fabricantes da Ferrero, deve-se ao óleo de palma usado na confeção do creme de chocolate e avelã.
Em maio, a autoridade reguladora the Euŕopean Food Standards Authority alertou que os componentes encontrados no óleo de palma, apresentavam um potencial cancerígeno e que por falta de dados definitivos, nenhuma forma deste óleo teria um consumo seguro.
A indústria alimentar usa mais de 75% do óleo de palma produzido no mundo. E a indústria da cosmética cerca de 20%.
O receio de cancro está centrado no componente conhecido como glycidyl fatty acid esters ( GE ), produzido no óleo palma quando está sujeito a tempeturas acima dos 200 graus Celsius, como acontece no processamento de muitos alimentos.
De acordo com os estudos, e com os especialistas, o óleo de palma oxidado, quando comparado ao óleo de palma fresco, tem um perfil lipidico adverso, ácidos gordos livres, fosfolipidicos e cerebrosidicos, capazes de causar toxicidade nos órgãos, principalmente os rins, pulmões, figado e coração. Parte do impacto do óleo de palma oxidado, na saúde, é indicador da origem de toxinas causadas pela oxidação.
Em oposição, o óleo de palma bruto ( não refinado ou não processado ), é considerado um dos mais ricos em beta-carotenos ( com benefícios contra doença de Alzheimer, aterosclerose e cancros de pele ), vitamina E, D, K, lecitina, magnésio, fósforo e outros.
Segundo a Ferrero, a decisão de manter o óleo de palma na Nutella, apesar dos receios de segurança, relaciona-se com a qualidade do produto e não com o custo, já que a substância dá a textura lisa e aveludada, tão apreciada na Nutella, que dificilmente é conseguida com outros substitutos.
Isto deixa-nos alerta no consumo de Nutella, mesmo para os mais ‘ viciados ‘ neste produto.